São coisas que acontecem

Um amigo meu disse-me que ia tirar férias e que ia uns dias para Mallorca partir tudo, pedi para ele me levar na mala e ele aceitou.
Amanha lá vou eu.
Vou abandonar isto.
Até ao regresso.

Intés Fortissimos

Não é por nada mas toca-me:

Listen to the girl
As she takes on half the world
Moving up and so alive
In her honey dripping beehive
Beehive
Its good, so good, its so good
So good
Walking back to you
Is the hardest thing that
I can do
That I can do for you
For you
Ill be your plastic toy
Ill be your plastic toy
For you
Eating up the scum
Is the hardest thing for
Me to do
Just like honey

Todos nós temos um relógio próprio, quanto mais não seja aquele ao bom estilo Actimel, o que queria dizer com isto é que precisamos todos de um espaço de tempo para por as ideias em dia, arrumar cada sentimento, cada pensamento, cada facada, cada sorriso, cada beijo, cada lágrima na respectiva caixa na 13ª prateleira da estante NC2 do nível 3 daquilo a que chamamos cérebro.
Precisamos de tempo para agirmos da forma que achamos que é aquela que nos faz feliz em determinado espaço temporal, mas no fim chegamos a conclusão que não foi a mais acertada.
Sendo assim pegamos no papel das estatísticas no fim e derivamos o resultado em função do tempo e vê-mos que obtemos outro parâmetro relacionado com tempo e dizemos BASTA!
Que merda é esta de tempo que todos precisamos? Só devia existir o sol e chuva e o dá para ir a praia e não dá.
Mas bem, eu não preciso de tempo para saber o que quero, eu só preciso de intervalos para saber como executar tal acção.
E vá vamos lá partir os relógios todos...que para dar o que somos não é preciso tempo, é preciso é querer e arriscar.

Ciao

Estou aqui parado junto ao lago, depois de já ter estado lá dentro e num processo que me acontece poucas vezes comecei a pensar.
Constatei que uma rapariga com um excelente sorriso e sem merda na cabeça é um óptimo princípio para me conquistar.
Ou seja, uma rapariga que anormal que não siga o estereótipo da grossa, boa, ou febra como lhe queiram chamar.
Portanto para um anormal como eu uma anormal como tu.
E com tanta normalidade dentro da anormalidade, este blog ainda se torna um fenómeno paranormal de uma estupidez muito semelhante à do autor.

"Acho que vou empacotar todo o amor que tenho dentro de mim e pô-lo à venda no ebay ou então aplico-o ao método dinheiro"
Pedro Correia

Sons da Escrita -- Greenday - Basket Case

Agora que caí em férias, quero fazer tanta coisa que acabo por não fazer nenhum.
Há pouco tempo tinha sapatilhas para correr, agora que me disseram que tinha de pensar nas férias descalço não sei mesmo o que escolher.
Inspiro e expiro de mais, até parece que tenho aqui ar para mais do que uma pessoa...é o que eu digo esta ânsia corroí-me.
Adormeço.
Bolas! Continuo a ouvir alguém que consegue ter o processo respiratório mais calmo que alguma vez ouvi, só me apetece parar e ver como consegues fazer tal proeza.Sorrio.O mundo não podia ser mais perfeito.
Adormeço.
Será que existe alguém mesmo que controla estas correntes em que todos circulamos, e em que acabamos de chocar uns com os outros?
Será que se Deus existe me apoia?
Onde raio dizem que ele anda quando precisamos de uma bússola já que o gps ficou sem bateria?

Continuamos a respirar e não se passa absolutamente nada.
O mundo há de ser meu.

O amor é o estado no qual os homens têm mais probabilidades de ver as coisas tal como elas não são.

Friedrich Nietzsche

Sons da escrita -- Portishead - Roads

Vejo agora que não escrevo aqui há mais de 2 anos, como o tempo passa e eu a maioria das vezes nem me lembrava que tinha isto por aqui.
Isto ajuda-me ao mesmo tempo a perceber o quanto podemos viver em 2 anos, quantos sorrisos podemos dar em 2 anos, quantas lágrimas escorremos, quantas vezes o meu Benfica foi campeão...tudo se torna numa série de quantidades, de números que nos levam a que a nossa estatística no fim nos faça parecer optimistas ou negativistas em relação ao dia de amanhã.
Quantas vezes devíamos ter feito aquilo mas fizemos o outro.
Eu sei que não sigo o que aparece nos manuais teóricos que muita gente idealiza e que faço o que entendo para me sentir bem à procura de um estado de felicidade, mas nos últimos tempos caracterizo a minha vida como uma máquina fotográfica.
Tenho algumas imagens que me põe um sorriso na cara, tenho outras que me deixam triste e que não pude alterar porque a bateria deu o berro.
O futuro? A minha máquina fotográfica está sem flash, e vou ter de combater isso com um maior tempo de exposição ou com um tempo de obturação mais lento.

Aprendi que não posso exigir o amor de ninguém. Posso dar apenas, boas razões para que gostem de mim e ter a paciência para que a vida faça o resto ....William Shakespeare

Sons da Escrita ---- Placebo - Kitty Litter