Divisão metafórica

Ontem quando tinha a água quase só para mim enquanto nadava, ora nado com raiva, ora nado tranquilo conforme o que me vem à cabeça que por vezes é uma confusão danada.
Quanto mais os salpicos me atingem mais parvo fico.
Imagino-me numa submerso numa piscina com um vidro a meio, e as pessoas de quem gostamos do outro lado da piscina igualmente submersas.Como comunicar com elas, os minutos vão passando e a probabilidade de morrermos afogados aumenta com o tempo.
O que fazer? Bonito serviço onde estamos metidos, vale a pena partir o vidro?
Ainda não percebi o fim desta história mas acredito que saio por uma escada mágica e faço-me à vida, quem estiver do outro lado da piscina que se desenrasque.

Ontem uma amiga disse-me algo que adapto que acho bem verdade. Não estamos totalmente dependentes de uma pessoa para sermos felizes. Muitas vezes conseguimos ser felizes sozinhos. Acho que não mereço ter em certos dias as ideias tão descosidas como acho que as tenho. É tudo uma divisão entre cabeça/coração.

Inté.

Sons da Escrita - Through the Glass - Stone Sour



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